Linfoma
Agosto é conhecido como o mês da campanha contra o Linfoma.
O que é o linfoma?
É um câncer dos gânglios linfáticos e do sistema linfático. Este tipo de câncer começa nos glóbulos brancos, ou linfócitos, que desempenham um papel importante no sistema imunológico.
Como está presente na corrente sanguínea, pode se disseminar para diferentes partes do corpo e ocorrer em qualquer idade, sendo, no entanto, uma das causas mais frequentes de câncer em crianças e adultos jovens (entre 15 e 24 anos).
Os dois principais tipos são Hodgkin e não-Hodgkin, sendo o último o mais comum.
Sintomas
Os sinais e sintomas do linfoma são semelhantes aos de doenças como as virais e o resfriado comum, mas continuam por mais tempo do que o normal. Algumas pessoas não apresentam sintomas, mas alguns indivíduos podem notar um inchaço dos gânglios linfáticos que não desaparece como normalmente ocorreria após a infecção.
Esses gânglios estão localizados em todo o corpo, geralmente no pescoço, virilha, abdômen ou axilas. Os inchaços são normalmente indolores, mas a dor pode ocorrer se as glândulas aumentadas pressionarem órgãos, ossos e outras estruturas, podendo ser confundido com dor nas costas.
É importante destacar que os gânglios linfáticos também podem inchar durante infecções comuns, como um resfriado, mas no linfoma o inchaço não desaparece. Além disso, a dor é mais propensa a acompanhar o inchaço se for devido a uma infecção.
A sobreposição de sintomas pode levar a erros de diagnóstico, e qualquer pessoa que tenha inchaço contínuo das glândulas deve consultar um médico.
Outros sintomas de ambos os tipos de linfoma podem incluir: febre em curso sem foco infeccioso, suores noturnos, febre e calafrios, emagrecimento e perda de apetite, coceira incomum, fadiga persistente, cansaço incomum e dor nos gânglios linfáticos depois de beber álcool.
O linfoma pode se espalhar rapidamente dos gânglios linfáticos para outras partes do corpo através do sistema linfático, e à medida que os linfócitos cancerosos se espalham para outros tecidos, a capacidade do organismo de combater a infecção diminui.
Fatores de risco
História familiar, problemas do sistema imunológico (doenças autoimunes, drogas imunossupressoras-quimioterapia, imunodeficiência, infecções como EBV, cânceres prévios, linfócitos em condições não cancerosa, prótese de mama, radiações cósmicas e ionizantes também podem causar alterações.
O que se deve fazer?
Se forem notados linfonodos aumentados e persistentes, ou alguns dos sintomas acima, discuta com seu médico ou agende um Hematologista/Oncologista para elucidação diagnóstica e tratamento precoce. Cabe ressaltar que não há como prevenir o linfoma, mas as taxas de sobrevivência após o tratamento são boas.
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