O IBR (Intitutes for Behavior Resources) e a Azul divulgaram recentemente um importante estudo sobre o padrão de sono dos pilotos em voos ultra-longos, o primeiro do tipo realizado durante a pandemia.
Tomando como base os voos humanitários feitos pela empresa entre o Brasil e a China para o transporte de insumos e vacinas contra a Covid-19, entre os meses de maio e julho, um total de 40 pilotos tiveram o ciclo atividade/descanso monitorado por actígrafos, bem como relataram suas percepções em diários pessoais.
Sobre os voos
Utilizando aeronaves Airbus A330, foram realizadas cinco missões humanitárias entre o Brasil e a China, em um trilho composto por 4 pernas variando de 11h a 15h cada, na rota Brasil-Europa-China-Europa-Brasil.
O total de horas de cada missão variou entre 96h e 132h, com períodos de descanso de 9h após cada perna de voo. Os pilotos também foram aconselhados a se manterem no fuso-horário do Brasil.
Coleta de dados e objetivos
Os dados obtidos durante as missões foram coletados pela equipe de fatores humanos da Azul e analisados pelos pesquisadores do IBR.
O primeiro objetivo foi descrever o comportamento de sono observado em voos ultra-longos durante a pandemia, estabelecendo uma expectativa de padrões de descanso para eventuais situações futuras semelhantes (emergências globais de saúde pública).
O segundo objetivo foi descrever os padrões de comportamento dos pilotos em relação ao sono durante os voos e nos pernoites, com base nas escalas e nas noites locais, como precedente para investigações futuras.
O terceiro e último objetivo foi comparar a acuidade das medidas de duração e horário do sono durante as operações, feitas pelo actígrafo, com o que foi relatado pelos pilotos em seus diários.
Para saber quais foram os resultados encontrados, acesse o PDF com a íntegra do estudo.
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